sábado, 30 de março de 2013

Na última aula, foi abordado como aumentou-se a demanda de ferramentas e pessoas funcionais para lidarem com o massivo fluxo de informação disponível, e saberem utilizá-las com o objetivo de obter algum retorno sobre o mesmo. A tecnologia atual permite a análise eficiente dos dados, e com isso, empresas podem montar suas estratégias prevendo e/ou reduzindo possíveis riscos, por exemplo.

Neste contexto de excesso de informação, surgem novos cargos profissionais responsáveis por administrar os dados afim de selecionar aqueles úteis e capazes de trazer lucros para a empresa, como gerentes de inteligência de mercado e Chief Data Officers. Entende-se por inteligência de mercado a capacidade de analisar os dados competitivos e relevantes, observar os concorrentes e consumidores; e criar um cenário para definir novas formas de ação estratégica.

Além da criação de novos cargos como os citados, alguns perfis de empregos existentes vêm se alterando como o caso do Chief Information Officer (CIO). Em vez de focarem mais no setor de tecnologia da empresa, o CIO terá que se responsabilizar por estratégias globais ligadas às informações dela.

A reportagem do Globonews abaixo, relata como as redes sociais, por exemplo, mudaram os comportamentos dos consumidores, onde eles têm a liberdade de se expressarem e, assim, a necessidade das empresas por um profissional de inteligência de mercado atento às tendências de mercado e ao comportamento dos concorrentes, clientes e da mídia, gerando receita ao mesmo tempo.


domingo, 24 de março de 2013

Começamos a aula discutindo o conceito de que conhecimento não é adquirido apenas por ele próprio, mas sim para auxiliar na tomada de decisão, da ação certa para o objetivo almejado. A partir disso, definimos a diferença entre decisão estratégica e decisão tática, com baseno exemplo genérico da Unilever.

Se o CEO global da Unilever decide que a empresa deverá crescer 5%, isso é uma decisão estratégica com o objetivo que será transmitido a todas as subsidiárias. Os CEOS das Unilevers locais tomarão decisões também estratégicas, junto com os diretores de área, em como isso pode ser feito (reduzir pessoal em 10%, lançar 10 linhas no mercado, tirar 2 produtos de linha, comprar 2 máquinas, etc).

A decisão tática é a decisão do dia-a-dia, de como fazer as decisões estratégicas acontecerem. Por exemplo, o diretor da fábrica se reunirá com seu pessoal e decidirá que máquinas comprar, de que fornecedor, como pagar, aonde clolocar, etc. Isso são decisões táticas.

Com isso, pode-se dizer que nenhum homem e/ou organização é uma ilha, pois precisa de toda estrutura de pessoas realizando diferentes tarefas e responsabilidades e tomando diferentes decisões táticas para que o funcionamento seja completo.

A partir disso, chega-se a ideia de que o manager de uma empresa deve ser alguém que trabalha em grupo, que consegue resultados com e através de outras pessoas, sabendo como tirar o melhor de cada um. Além disso, essa tomada de decisões é sempre acompanhada de riscos, que hoje em dia são mitigados pelos sistemas de informação.

A reportagem da revista Alfa  é sobre as competências comportamentais que um CEO deve ter, ilustra bem tudo o que foi dito acima (http://revistaalfa.abril.com.br/estilo-de-vida/carreira-financas/6-competencias-comportamentais-que-os-ceos-devem-ter/).

No texto são citadas seis competências comportamentais,  a primeira é Poder de influência e impacto no ambiente, essa competência exemplifica o fato de nenhum homem e/ou organização ser uma ilha. Duas frases da reportagem deixam isso bem claro:

"O presidente precisa ter essa habilidade para motivar os funcionários e fazer com que os outros trabalhem em equipe"

"O que as empresas mais pedem é que o executivo tenha o olhar voltado para os talentos, que saiba tirar o melhor das suas equipes e que trabalhe a meritocracia".

A competência de número quatro está relacionada com o fato de que toda tomada de decisão possui um risco. Um bom CEO tem que ter como competência a Capacidade de assumir riscos.

Na segunda parte da aula, desenvolvemos o conceito de sistema. A imagem abaixo exemplifica como funcionam os sistemas: Os inputs entram, ou seja, dados crus de dentro ou fora da organização, que serão então processados, ou seja, manipulados, comparados, analisados, etc, a fim de tomarem um significado maior para os tomadores de decisão, o que então tornará em output, ou seja, os dados processados em relatórios, gráficos e outros formatos.
                                      Retirado de: http://afis.ucc.ie/gkiely/images/System1.gif

Os Sistemas de Informação são então diferentes componentes (mecânicos, como computadores, bases de dados, softwares, etc, ou orgânicos, ouseja, as pessoas envolvidas) trabalhando em conjunto com o objetivo de coletar dados, procissá-los para melhor gerar informação e conhecimento e assim oferecer suporte para decisões e outras atividades dentro da organização.

É importante ressaltar que cada empresa tem um sistema de informação diferente, pois cada uma tem objetivo, processos e capital humano diferentes, o que então pede que a etapa de processamento de dados seja também diferenciada, com um foco específico nas necessidades da empresa.
                             Retirada de: http://http://www.fao.org/docrep/W3241E/w3241e1k.gif


sábado, 16 de março de 2013

Dados mancos

A notícia fala somente do número referente a 2011, não utilizando faturamentos de outros anos para que o leitor tenha noção se o número cresceu ou caiu, por exemplo.

No final do texto, quando menciona-se que varejistas que atuam offline podem ingressar no mercado de comércio eletrônico onde a expectativa era de um faturamento na ordem de R$ 23,4 bilhões em 2012, não explicita-se quanto da fatia eles podem faturar e nem números de outros anos para saber se o negócio teve crescimento relevante ao longo dos anos.

O texto menciona que o mercado de beleza faturou 30 milhões em 2011, sem mencionar nenhuma informação sobre outros anos ou comparações com outros setores para o leitor compreender o tamanho do valor.
  • Uruguai supera Brasil e é país líder em criação de games na América do Sul (NotíciasBR. 12.03.2013. Link: http://www.noticiasbr.com.br/uruguai-supera-brasil-e-e-pais-lider-em-criacao-de-games-na-america-do-sul-99095.html


    Apesar do texto ter muitas informações sobre o Uruguai e dizer que a indústria de videogames evoluiu ao valor de US$ 600 milhões, ele não possui dados do Brasil para entendermos o tamanho desse valor em relação ao Brasil e quão maior é a indústria do Uruguai em relação ao Brasil.


    A análise crítica da informação é um processo de aprendizado, investigação, criação, resolução de problemas e tomada de decisão. É a competência de utilizar a informação a fim de se progredir em discussões e aprofundamentos de certo tema. Para isso, é preciso que todos os esforços estejam mais voltados para a informação exclusiva, inédita, completa, exata, escrita de modo despojado e conciso, editada com inteligência, rapidez e audácia. Segue-se um curto vídeo que denota a importância da análise crítica da informação.


sábado, 2 de março de 2013

Em nossa aula do dia 26.02, começamos a nos aprofundar no conceito de informação, ou mais precisamente, na diferenciação entre dados, informação, conhecimento e inteligência (data, information, knowledge and intelligence/wisdom).

O certo nível de complexidade da relação entre estes conceitos e a nuance entre sua diferenciação fazem com que eles freqüentemente sejam confundidos como sinônimos ou similares pelo público ou pela mídia em geral. No entanto, eles representam uma escala gradativa de absorção e processamento de dados. A imagem abaixo exemplifica isso.

   

Dados são simplesmente todos fatos em sua forma crua e primária que chegam ao indivíduo, sem nenhum tipo de filtro, análise ou significado. Não possuem nenhum tipo de valor. Informação são os dados utilizados de maneira contextualizada, filtrada, analisada,  de maneira que apresente algum significado para o indivíduo, e seu valor aumenta proporcionalmente à importância e utilidade que tem para o indivíduo. No entanto, é importante ressaltar que o que é dado para uma pessoa pode ser informação para outra, tudo depende do objetivo que uma ou a outra queira alcançar. O exemplo dado em aula foi que "Hoje vai chover" é um dado para alguém que independentemente disso ficará na faculdade até às 23h. Contudo, se alguém depende desse dado para tomar uma decisão, ele se torna uma informação. Pode-se dizer então que a diferença principal entre dado e informação é, simplificadamente, que informação é um dado que é útil para o indivíduo, e que o dado, em sua forma "crua", não é.

Conhecimento é a organização da informação a fim de cumprir seu objetivo, oferecer suporte para tomada de decisão. Por depender da experiência pessoal do indivíduo em combinação com a informação adquirida, logo é um processo de caráter exclusivamente orgânico. Por fim, inteligência é o conhecimento aplicado para a tomada da melhor decisão possível que cumpra seu objetivo. É a parte "prática" do processo.


Este vídeo exemplifica o uso generalista do conceito de informação descrito acima. O que está disponível são dados, dados a serem coletados para então serem transformados em informação. Por exemplo, não importa que estejam disponíveis mais informações financeiras do que nunca, se esses dados não são de interesse o não fazem parte do objetivo de um indivíduo (por mais que sejam úteis), eles não se tornam informação, conhecimento e inteligência sobre este tópico.