sábado, 27 de abril de 2013

Iniciamos a última aula abordando o Information System composto por administração, organização e tecnologia. Este se trata de uma combinação de hardware, software, infraestrutura e um quadro de funcionários organizado a fim de facilitar o planejamento, controle, coordenação e processo de decisões dentro de uma organização a partir da coleta, filtro, processamento, criação e distribuição de dados.

Na vida real, o Information System podem ser dividido em:

- Operational Information: responsável pelo processamento de transações diárias de modo eficiente, e pela preservação integral de dados transacionais.

- Management Information: usada com o intuito de facilitar atividades estratégicas e operacionais, ou seja, uma síntese das informações operacionais que permite a realização de decisões.

A partir destes sistemas de informações, temos o Marketing Information System, um sistema de Management Information que procura juntar itens diferentes de dados em um corpo coerente de informação e também fornece métodos de interpretação das informações do MIS. Além disso, como a definição de Kotler diz, um MIS é mais que um sistema de coleta de dados ou um conjunto de tecnologia de informações:

"a marketing information system is a continuing and interacting structure of people, equipment and procedures to gather, sort, analyse, evaluate, and distribute pertinent, timely and accurate information for use by marketing decision makers to improve their marketing planning, implementation, and control."


No link abaixo, segue um artigo da Food and Agriculture Organization da ONU, detalhando os assuntos tratados na aula como o processo de decisão baseado no Operational e Management Information System, focando no final do texto nos components do MIS.

http://www.fao.org/docrep/W3241E/w3241e0a.htm

sábado, 6 de abril de 2013

Retail Lab - Aula dia 02.04

Na aula do dia 02.04, fizemos uma visita ao Retail Lab da ESPM. Em um primeiro momento, aprendemos sobre o laboratório e suas atividades. O Retail Lab foi todo construído a fim de poder ser adaptado às necessidades do momento (prateleiras móveis, iluminação móvel, enfim, todo o layout é flexível), e entre suas atividades estão:

  • Aulas da própria ESPM, nas quais os alunos devem aplicar o que aprenderam em sala de aula e remontar uma categoria na prateleira;
  • Treinamentos externos, tais como o da SEBRAE sobre vitrinismo, por exemplo;
  • Pesquisa de Planograma: realizam pesquisas para determinar o posicionamento de cada produto na gôndola, ou o resultado do posicionamento atual deles (como por exemplo o teste com  o planograma da Unilever, no qual, era observado aonde as pessoas paravam na prateleira, o que foi comprar, o que acabou comprando e por quê);
Nisso, vimos alguns conceitos, importantes:

  • Em relação à iluminação, esta pode ser responsável por 50% das vendas;
  • Uma loja hoje em dia não é apenas um ponto de venda, mas sim um ponto de relacionamento, composto não só pelos produtos que vendem, mas também por cheiro, música e iluminação característicos, chamados de merchandising de varejo; 
  • Que o planograma é inicialmente determinado pela líder de mercado na categoria, mas pode variar em cada ponto de venda, dependendo de a) Negociação entre fornecedor e varejista; b) Giro do produto naquele lugar específico; c) Promoções pontuais; d) Rentabilidade;
Vimos também alguns tipos alternativos de materiais promocionais utilizados no ponto de venda (merchandising):
  • Stopper: Placas que se destacam da prateleira para os produtos ali expostos não passarem despercebidos, pois a placa está na sua visão frontal, enquanto os produtos estão em sua visão lateral;
  • Faixa de Gôndola: Faixa utilizada na gôndola e/ou prateleira para chamar atenção do produto ali exposto;
  • Cross-Merchandising: Colocar produtos relacionados próximos. Por exemplo, colocar queijo-ralado pendurado perto do setor de massas. É uma estratégia que costuma dar certo pois o produto passa a estar localizado em dois locais diferentes no mesmo ponto de venda, aumentando as chances de seu consumo. Existem agências especializadas que realizam este trabalho para as empresas;
  • Display carona: É como uma mini-cesta no início da gôndola, a fim de chamar a atenção para seu produto que está ali disponível antes de outros produtos similares, aumentando então as chances dele ser comprado antes do concorrente;
  • Mobile: Cartaz pendurado no teto, para chamar a atenção.
Por fim, vimos algumas novidades no campo da automação do ponto de venda: 

  • QRCode: Como um código de barras, mas ao fotografar o usuário é redirecionado para um link ou foto, por exemplo. O exemplo utilizado foi o da Tesco na Coréia do Sul, que utilizou-se do código para permitir que os consumidores fizessem suas compras a partir da estação do metrô;
  • Rfid: Radio Frequency Identification: A partir de uma espécie de adesivo identificável através de ondas de rádio, vários projetos com o uso da tecnologia estão surgindo, tais como: Fazer inventário de estoque através do uso do Rfid (Já existente); Ter o adesivo em todos os produtos de um supermercado, por exemplo, e, graças à leitura do aparelho de rádio-frequência, não ser necessário tirar as compras do carrinho para saber o que foi comprado;
  • Display digital: telas no ponto de venta;
  • Self-checkout: Já existente, máquinas nas quais o próprio consumidor faz seu check-out da loja, passando os produtos pelo leitor e pagando;
  • Pagamento móvel: Através de microchip no celular, ou apps em conjunto com pequenos aparelhos.Já existente;
  • Vitrine Interativa: Vitrine interativa através de displays digitais, por exemplo.
No vídeo The Future of Retail vemos alguns exemplos de automação e inovação no mundo do varejo, com as visões de empresas como Intel, Adidas e Google sobre o futuro das compras. 


O segundo vídeo, sobre o Supermercado do Futuro, demonstra o funcionamento de tecnologias como o Rfid e Digital Display dentro de um supermercado do futuro.